Não é à toa que a igreja é chamada de Corpo de Cristo. Afinal, como corpo, cada membro exerce sua função e se torna indispensável. Mas, para que as funções sejam organizadas e não sobrecarregue ninguém, uma escala ministerial é fundamental.

Quase todo serviço realizado dentro da igreja é voluntário. Assim, a membresia se dispõe a colaborar e auxiliar pastores e líderes no que podem. Afinal, fazer a obra é uma forma de também agradecer a Deus por quem Ele é.

É baseada nessa rede de apoio e comunhão que uma família ministerial se inicia. Somando forças, habilidades e propósito. A fim de fazer o nome de Jesus cada vez mais conhecido e com maior alcance possível.

Pensando em ajudar a sua igreja a tornar esse processo de colaboração mais eficiente e organizado, nas próximas linhas vamos mostrar o que é uma escala ministerial e como fazer.

O que é uma escala ministerial?

Uma escala ministerial refere-se aos dias da semana estabelecidos para o cumprimento do serviço dentro da igreja. É importante observar que as escalas não necessariamente ocorrem em dias seguidos. E tampouco iniciam e terminam no mesmo horário, podendo apresentar uma série de variações. 

Principalmente por ser exercida por um time voluntário, o fluxo de funções pode alterar de responsável. Também de dia e horário de forma constante. O importante é que uma escala oferece uma base de organização. Tanto para a igreja, quanto para os voluntários. É importante destacar que para que ela seja eficiente, o ministério deve ter mapeado todas as funções essenciais que devem ser exercidas. E ainda realizar uma divisão de tarefas por departamento.

Como fazer uma escala ministerial?

Antes de planejar uma escala, é importante entender qual a disponibilidade dos voluntários para os serviços dentro da igreja. Além de garantir que ela seja personalizada o suficiente para suprir as demandas de cada departamento.

Assim, para planejar uma escala ministerial de forma eficaz, a igreja deve:

1. Escalas para eventos

Em alguns eventos, a igreja pode precisar somente algumas pessoas que sabiam exercer funções específicas. Entender a frequência com que isso acontece é essencial. Também é necessário observar os requisitos. Quem e o que são necessários para fazer esse evento? Tendo conhecimento desses aspectos, com o tempo, a tendência é melhorar a eficiência e tornar o evento inesquecível.

2. Entenda o perfil das equipes

Cada equipe tem um perfil diferente. E é importante entender suas necessidades para conseguir adaptá-las aos horários e dias em que a igreja precisará de ajuda. Por exemplo, talvez alguns voluntários precisem de um horário e dia específico pois têm filhos.

Entender os líderes das equipes também é importante. Se em todos os turnos você precisa de alguém que tome a frente, comece a qualificar a equipe. É preciso formar líderes que consigam coordenar os voluntários para além dos pastores.

3. Desenvolva uma escala por departamento

É hora de entender quem são seus voluntários e qual a disponibilidade de cada um. Alguns departamentos são essenciais em todos os cultos e eventos. Como louvor, iluminação, obreiros. 

Por isso, é fundamental que esses grupos sejam maiores e tenham um fluxo maior de pessoas. Assim, ninguém ficará sobrecarregado e a igreja sempre terá um time completo presente. Monte uma planilha e dê acesso ao grupo de voluntários.

Assim, cada um poderá preencher com os dias e horários que podem servir. Lembre-se: essa é uma forma inicial de entender a disponibilidade de cada um. A partir disso, você pode deixar os líderes encarregados de entender os critérios e montar mensalmente a escala do seu departamento.

4. Realize treinamentos

Como voluntários, muitas pessoas querem ajudar mas não conseguem exercer a função. Por isso, ofereça treinamentos para os recém-chegados. Existem dois tipos principais de treinamento que a igreja pode disponibilizar. 

O primeiro é um curso de “Introdução ao Voluntariado na Igreja”. A ideia é que as pessoas entendam qual a missão, a visão e o propósito da igreja. E assim, conheçam a história da congregação e compreendam a forma como ela enxerga o serviço ministerial. Sugerimos que você ministre o curso no mínimo a cada seis meses. Torne-o obrigatório para todos os voluntários. 

O segundo tipo de treinamento é o treinamento específico para o ministério. O objetivo dele é apresentar as principais atribuições dos membros da equipe. Além de fornecer às pessoas um protocolo comum para servir (montagem da escala, horários de serviço, uniforme etc). Se a atividade ministerial exigir manuseio de equipamentos (câmeras, computadores, mesas de som etc) ou programas específicos, ensine os voluntários a operá-los. 

5. Utilize um sistema para dar suporte

Com a expansão da tecnologia, surgiu também a possibilidade de tornar os processos de trabalho mais ágeis. Os apps da inChurch, por exemplo, têm a função “Grupos”, que facilita a segmentação dos conteúdos. Com ela, você consegue criar grupos por departamentos e na hora de enviar um comunicado, publicar um conteúdo ou distribuir a escala, de forma segmentada e automatizada.

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