Mais do que produzir conteúdos relevantes e estar presente em vários canais de comunicação, é importante que a igreja entenda como desenvolver um relacionamento efetivo com a membresia. Para isso, é fundamental segmentar a comunicação, já que a congregação interage com diferentes perfis de membros.
Por meio da comunicação segmentada, é possível direcionar os conteúdos para grupos com características específicas, melhorando o alcance e a receptividade das mensagens.
Antes de segmentar a comunicação da igreja, porém, é preciso seguir alguns passos, como avaliar quem é o público e, claro, se o que está sendo compartilhado contribui para o desenvolvimento da comunidade.
Nas próximas linhas vamos te explicar o que é comunicação segmentada, qual seu impacto nas interações da igreja e o passo a passo para implementá-la no seu ministério.
O que é comunicação segmentada?
Toda congregação possui departamentos e ministérios. Eles podem ser determinados por características semelhantes, como idade (grupo de jovens e de idosos) e sexo (departamento de mulheres e departamento de homens), pelo trabalho que desempenham (departamento de louvor, tesouraria, comunicação, assistência social), ou por cargos e posições eclesiásticas (diaconia, presbitério, liderança de células, entre outros).
Segmentar a comunicação nada mais é que garantir que a mensagem certa chegará ao grupo certo. Para isso, a igreja precisa produzir conteúdos direcionados às necessidades, características e preferências específicas dos perfis de membros que compõem a congregação. Assim, é possível atingir públicos menores, porém mais específicos.
Adotando uma comunicação segmentada, a igreja evita que os membros recebam conteúdos irrelevantes ou indesejáveis e elimina ruídos.
Apesar de ser mais usada para a organização do fluxo de informações internas, essa estratégia também pode ser adotada na divulgação de programações externas, como cultos e eventos. Para isso, a igreja precisa ter os dados dos membros em canais de comunicação próprios, como uma lista de e-mails ou um aplicativo.
Quais os benefícios da comunicação segmentada para a igreja?
1. Eficiência
A segmentação da comunicação possibilita um melhor direcionamento de informações aos membros, aumentando a eficiência da distribuição de conteúdo e o engajamento da membresia com a igreja.
Isso porque a aplicação da comunicação segmentada permite que as pessoas visualizem apenas conteúdos que foram destinados aos grupos aos quais elas pertencem, o que faz com que elas se interessem muito mais pelos materiais.
A segmentação também diminui drasticamente os ruídos na comunicação, impedindo o envio de informações desnecessárias.
2. Personalização
Investir na segmentação da comunicação na igreja é demarcar a identidade dos departamentos e ministérios. A segmentação exige que os conteúdos sejam customizados e únicos, adaptando-se desde a identidade visual até o estilo da escrita.
O tratamento personalizado gera valor para o membro que recebe a mensagem e impulsiona um envolvimento ainda mais profundo com o a igreja, despertando a vontade de fazer parte desse universo desenvolvido exclusivamente para ele.
3. Relacionamento
Com essa abordagem mais direcionada, os membros sentirão que a igreja os conhece de verdade. A igreja deixa de se comunicar de forma genérica e passa a agir de forma intencional e alinhada às preferências e necessidades da membresia. Isso fortalece o relacionamento da congregação com os membros e aumenta a proximidade entre ambos.
Como segmentar a comunicação na prática?
1. Mapeie o perfil da membresia da sua igreja
O primeiro passo para segmentar a comunicação da igreja é entender por quem ela é composta. Os membros são o foco da comunicação; são eles que serão diretamente impactados. Daí a importância de mapear o perfil da membresia.
Para isso, é preciso contar com um banco de dados cadastrais das pessoas da igreja. O uso de um sistema de gestão vai te ajudar a ter uma visão geral do perfil dos membros (distribuição de gênero, faixa etária, estado civil, entre outras informações).
Sabendo as características das pessoas que a compõem, a igreja terá maiores chances de entender melhor suas necessidades, produzir conteúdos relevantes e, desta forma, criar um relacionamento mais próximo com elas.
2. Defina o público-alvo da comunicação
Como já falamos, a membresia das igrejas é composta por grupos de pessoas unidas por características comuns. Ao segmentar a comunicação, é preciso escolher para qual grupo o conteúdo será direcionado.
Nessa etapa, é necessário avaliar as informações de que a igreja dispõe. É por meio delas que a congregação conseguirá definir qual grupo deverá ou não receber determinada publicação ou mensagem.
Na hora de definir qual grupo de membros receberá a comunicação, você pode considerar informações como:
- Idade
- Sexo
- Função dentro da igreja
- Localização
- Estado civil
É importante ressaltar que a igreja também pode incluir pessoas que se identificam com a comunidade, mas ainda não são membros, como público-alvo de determinada estratégia de comunicação.
Uma forma de saber mais sobre o público externo é observar quem segue, curte, compartilha e comenta as publicações da igreja nas redes sociais. Após identificar essas pessoas, é importante trazê-las para um canal de comunicação que permita a segmentação de conteúdos, como um aplicativo ou uma lista de e-mails.
3. Adapte o tom de voz
A voz é a representação da identidade do ministério e o diferencia das demais igrejas. Responsável por criar proximidade e familiaridade com o público, ela costuma ser expressa por meio de três características (acolhedora, gentil e otimista, por exemplo), o que demarca a identidade da igreja e a torna reconhecível com facilidade.
Embora a voz seja sempre a mesma, é preciso entender que o tom de voz pode mudar conforme o contexto da mensagem. Se a igreja for anunciar a abertura das inscrições para um congresso jovem, por exemplo, é preciso adotar um tom informal e entusiasta. Já no caso de um comunicado importante que deve ser feito a toda comunidade de membros, a linguagem formal é mais adequada.
Observando as informações acima e analisando com atenção o grupo que a congregação quer atingir, é possível encontrar a forma mais eficiente de se comunicar.
4. Selecione o canal de publicação
Depois que a igreja entende quais conteúdos produzir e qual linguagem utilizar, chega o momento de pensar nos canais em que essas informações serão expostas. Nesse ponto, é importante lembrar que a linguagem usada vai depender tanto do público-alvo quanto do meio escolhido.
Também é necessário esclarecer que não são todos os canais que permitem uma segmentação efetiva dos conteúdos. Nas redes sociais, por exemplo, as publicações são entregues para toda a base de seguidores, não sendo possível segmentar a entrega conforme as características (idade, sexo, localização, estado civil etc) do público.
Com uma lista de e-mails e um aplicativo personalizado, por outro lado, é possível se comunicar de forma direcionada. Os apps da inChurch, por exemplo, têm a função “Grupos”, que facilita a segmentação dos conteúdos. Com ela, você consegue distribuir a membresia da igreja conforme características comuns. Assim, na hora de enviar um comunicado ou publicar um conteúdo, basta selecionar o público-alvo desejado.
Essa categorização evitará que informações irrelevantes cheguem a membros que não possuem interesse na programação ou no conteúdo divulgado. Por exemplo: apenas mulheres e homens casados receberão a informação do culto especial para casais.
Agora que você já sabe como segmentar a comunicação da sua igreja, fale com nossos especialistas para conhecer em detalhes os benefícios da função “Grupos” e de outros recursos dos apps da inChurch.