Hoje, grande parte das igrejas brasileiras estão irregulares e recebem suas doações como pessoas físicas, já que não possuem sequer um CNPJ. O fato de a igreja não possuir CNPJ pode trazer problemas seríssimos a sua gestão financeira. Isso porque qualquer indício de uso dos recursos de maneira indevida pode gerar a perda da imunidade tributária. Fazendo com que as responsabilidades e consequências recaiam sobre os dirigentes da igreja.
Sua igreja pode até cultuar, fazer evangelismo e ajudar aos necessitados. Mas se ela não possui um CNPJ, legalmente, não existe igreja! Logo, não existe imunidade tributária, pois não existe pessoa jurídica (CNPJ de uma Igreja).
Além de regularizar sua situação, é importante que a igreja também concentre suas finanças em uma plataforma integrada e automatizada. Que, além de tornar todo processo mais eficiente e organizado, auxilia em toda sua administração de forma segura.
Por isso, nas próximas linhas, vamos explicar quais os riscos que seu ministério pode enfrentar ao não realizar uma gestão financeira apropriada.
A importância da gestão financeira da igreja
Ter uma gestão financeira profissional e equilibrada é extremamente relevante para a saúde da igreja. É necessário que a igreja controle de forma efetiva todos seus recebimentos, pagamentos e o saldo em caixa.
Na gestão de recebimentos, é importante o correto registro dos dízimos, ofertas, pagamentos de ingressos de eventos, entre outras formas de entrada de caixa. Também é essencial que a igreja ofereça diversas formas de recebimento para facilitar as contribuições dos irmãos. Como cartão de débito, cartão de crédito, boleto e Pix.
Na gestão de pagamentos, é preciso atentar para o registro correto de todas as despesas. Sempre com a documentação suporte adequada para justificar as saídas de caixa. Os pagamentos devem ser planejados e pagos sempre até os seus vencimentos para evitar cobranças de juros e multas. O ideal é que os pagamentos sejam submetidos a uma aprovação, para maior segurança da operação.
Outro tema relevante para a gestão financeira é a remuneração do caixa disponível. Ou seja, caso a igreja possua recurso financeiro parado em conta bancária, é importante que os recursos sejam aplicados de forma cuidadosa para que não percam valor com o passar do tempo.
Por outro lado, no caso em que a igreja precisa de recurso financeiro não disponível em caixa, ela pode buscar um empréstimo junto a instituições financeiras. É importante destacar, no entanto, que qualquer empréstimo precisa ser muito bem avaliado. Qual montante que será adquirido? Qual a taxa de juros cobrada? Em que prazo o empréstimo deverá ser pago? A Palavra nos ensina que “rico domina sobre o pobre; quem toma emprestado é escravo de quem empresta” (Provérbios 22:7). Ou seja, muita atenção quando estiver tratando de empréstimos.
3 ações que podem trazer riscos a gestão financeira da igreja
1. Não desenvolver um orçamento para emergências
Situações inesperadas e não planejadas acontecem. Por isso, é importante se preparar para o desconhecido. Por isso, o orçamento geral da igreja é feito baseado em contas, suprimentos e equipamentos necessários para executar a operação diária da igreja. Isso envolve reformas, substituição de equipamentos, eventos e outras tarefas que foram planejadas pelo ministério.
Mas, o orçamento também deve incluir fundos para despesas inesperadas que são difíceis de planejar. A reserva de emergência funciona para que o mistério não fique desamparado durante necessidades inesperadas. No caso das igrejas, é recomendado que a reserva de emergência corresponda ao custo de funcionamento do templo durante um ano, aproximadamente.
Para administrar com mais eficácia essas reservas, o ministério pode adotar um sistema de gestão. Com a inChurch, por exemplo, a igreja tem a disposição uma plataforma integrada aos seus dispositivos de entrada (maquininha de cartão, totem de autoatendimento, site, aplicativo, entre outros), para que a igreja possa concentrar todas as fontes de receita em um só lugar e otimizar a administração dos recursos. Assim, pastores e líderes podem focar no que realmente importa: o cuidado com as vidas.
2. Não centralizar os recebíveis e gastos
Quando a igreja não possui um CNPJ, essa etapa não pode ser cumprida. É preciso abrir uma conta corrente com o CNPJ da igreja. Desta forma, além de centralizar os recebíveis e gastos em um só lugar, a igreja poderá se beneficiar de um pequeno rendimento através de juros. Vale lembrar ainda que a abertura de conta também é um passo fundamental para as igrejas que pretendem receber dízimos e ofertas via cartões de débito e crédito e boleto bancário. Confira os documentos necessários para a igreja abrir uma conta corrente no banco:
- Comprovante de inscrição e situação cadastral do CNPJ na Receita Federal;
- Documentos de identificação dos responsáveis financeiros da igreja (RG, CPF, CNH, etc);
- Estatuto;
- Comprovante de residência dos responsáveis financeiros da igreja;
- Ata de fundação e última ata registrada;
- Declaração de arrecadação média ou estimada assinada pelo contador responsável pela igreja.
3. Não ter um software de sistema financeiro para igreja
Por último, mas não menos importante, as igrejas que querem gerir suas finanças com eficácia devem adotar um sistema de gestão. Além de facilitarem o controle das receitas e despesas a partir de recursos como emissão de DRE (Demonstração de Resultado do Exercício). E emissão de relatório de fluxo de caixa, softwares permitem cruzar dados de forma inteligente, o que facilita o processo de tomada de decisão.
Ao escolher um sistema de gestão financeira, recomenda-se que a igreja dê preferência a plataformas integradas aos próprios dispositivos de entrada (maquininha de cartão, totem de autoatendimento, site e aplicativo, por exemplo), como a plataforma inChurch. Desta forma, é possível concentrar todas as fontes de receita (dízimos, ofertas, pagamento de ingressos de eventos, entre outras) em um só lugar e otimizar a administração dos recursos, distribuindo-os conforme os centros de recebimento correspondentes. Com a inChurch, é possível concentrar todas as fontes de receita (dízimos, ofertas, pagamento de ingressos de eventos, entre outras) em um só lugar e otimizar a administração dos recursos, distribuindo-os conforme os centros de recebimento correspondentes.
Além disso, todos os departamentos de gestão são integrados, o que gera o cruzamento de dados, colaborando na identificação de pontos vulneráveis dos processos e ajudando na tomada de decisões.
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