DRE e Fluxo de Caixa são demonstrativos contábeis fundamentais para uma boa gestão financeira da igreja. Se bem observados, os relatórios podem trazer insights importantes sobre a saúde das finanças da congregação e guiar tomadas de decisão. Para ajudar você a gerir os recursos da sua igreja de forma organizada e eficaz, explicamos, nas próximas linhas, as diferenças entre DRE e fluxo de caixa e quando usar cada um dos demonstrativos.
O que são os relatórios de DRE e Fluxo de Caixa e quais as diferenças entre eles?
DRE e Fluxo de Caixa são demonstrações contábeis feitas pelas mais diversas empresas e organizações, porque fornecem informações que permitem analisar, de forma segura, a situação financeira do negócio ou da entidade sem fins lucrativos. Os dois demonstrativos são muito importantes para uma gestão eficaz e organizada, e cada um serve a diferentes propósitos.
O demonstrativo de fluxo de caixa (DFC) é a ferramenta que permite a análise do dinheiro de uma organização em determinado período. Em outras palavras, ele cuida das entradas e retiradas de valores de caixa. Justamente por isso, o DFC ajuda nas tomadas de decisão, sendo uma das principais ferramentas de gestão que a tesouraria da igreja irá usar.
Já a DRE, que significa Demonstração de Resultados do Exercício, mostra se a empresa obteve lucro ou prejuízo em determinado período, normalmente de um ano. Para as igrejas, que são organizações sem fins lucrativos, a DRE serve para confrontar receitas e despesas ao longo de 12 meses, mostrando se a congregação obteve superávit ou déficit. Diferente do fluxo de caixa, este demonstrativo oferece um panorama completo e uma visão econômica.
Qual a importância das demonstrações para a igreja?
Ambos os relatórios são importantes para o melhor gerenciamento financeiro da igreja. O fluxo de caixa ajuda a identificar em que áreas a igreja investe maior quantidade de recursos, e se o saldo financeiro do ministério está positivo ou negativo. Já a DRE, por apontar valores num intervalo de tempo maior, pode ajudar na construção de um orçamento anual para a igreja, permitindo, inclusive, avaliar possibilidades de expansão.
Quando usar DRE e Fluxo de Caixa na sua igreja?
Tanto a DRE quanto o demonstrativo de fluxo de caixa fornecem informações importantes para a igreja. O uso dos demonstrativos, portanto, depende do objetivo e da informação que se quer obter.
Se o desejo da tesouraria é acompanhar as entradas e saídas em um curto período de tempo, o relatório mais indicado é o fluxo de caixa. A composição do demonstrativo pode variar bastante, mas as informações devem ser estruturadas diariamente e de forma acumulada. É preciso informar os recebimentos, pagamentos e o saldo ao longo do tempo.
Caso a igreja queira obter uma visão mais ampla das finanças, a DRE se mostrará mais eficiente. Por confrontar todas as fontes de receitas e despesas do ano, ela permite fazer um balanço dos últimos 12 meses. É possível identificar, por exemplo, quais são os custos e despesas mais elevados, assim como quais foram os períodos de maior superávit.
Para gerar ambas demonstrações, a igreja pode contar com o suporte de um sistema de gestão financeira, como a plataforma inChurch. Ela é totalmente integrada aos dispositivos de pagamento (maquininhas, aplicativo e site), de forma que é possível visualizar todas as entradas (sejam doações ou pagamentos) direto no painel de finanças. Para saber mais, agende uma conversa com nossos especialistas.
Sobre a autora

Katarina Vasconcelos é Assistente de Controladoria na inChurch e cursa o 6º período de Ciências Contábeis na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).