De acordo com a pesquisa da agência eMarketer, o Brasil é o país com mais usuários de mídias sociais da América Latina, com um total de 93,2 milhões. Considerando que atualmente a população do Brasil está estimada em 207,6 milhões, estamos falando de cerca de 45% de brasileiros conectados nas redes sociais.
Nosso papel, como igreja, é estar estrategicamente onde as pessoas precisam ser alcançadas. Hoje, as redes sociais para as igrejas é o único ambiente no qual é possível com um clique alcançar milhares de pessoas ao mesmo tempo.
Jesus disse que faríamos obras maiores que ele e a internet tornou-se uma ferramenta para cumprir o legado que Ele nos deixou: proclamar as boas novas aos quatro cantos do mundo, rompendo as paredes do templo.
Por isso, nas próximas linhas, vamos explicar qual a importância e como sua igreja pode usar as redes sociais para alcançar mais vidas.
Qual a importância das redes sociais para igrejas?
A forma de conexão hoje em dia é diferente daquela de dez anos atrás e o mais importante agora é discernir essa estação e agir de forma estratégica para o avanço do Reino de Deus. A missão da igreja por si só já revela pontos muito importantes que podem ser comunicados: valores, visão, causas, amor, consolo.
Mas, fazer isso de forma estratégica a alcançar mais vidas na internet e se adequar às diversas plataformas disponíveis. Entre elas, as redes sociais (Facebook, Linkedin), ou nas nas plataformas de compartilhamento de conteúdos (Youtube, Instagram) pode se tornar um grande e constante desafio.
Existem diversas formas de utilizarmos a força de alcance das redes sociais para espalharmos uma mensagem. Por isso, para que o ministério tenha sucesso usando-as é necessário que ele esteja atento a alguns pontos.
Como usar as redes sociais para igrejas?
1. Pesquise as boas práticas
Antes de qualquer coisa, o ministério precisa entender como trabalhar com as redes sociais. Pesquise exemplos de páginas que se comuniquem com a identidade da igreja. Entenda a linguagem e as características das plataformas que o ministério decidir usar.
Observe os padrões, a qualidade das imagens e principalmente a criatividade com igrejas que já tem trabalhado com o ambiente online há mais tempo e, com isso, alcançado o mundo todo.
2. Defina um objetivo
A primeira coisa a fazer é desenvolver um objetivo que a igreja deseja alcançar com suas postagens (espalhar uma visão, divulgar um evento, mobilizar pessoas etc). Com isso esclarecido, fica fácil não sair do foco, pois todo o conteúdo que a igreja produzir deverá ser construído em volta desse objetivo. Do contrário, fica fácil se perder no caminho.
3. Identifique o público-alvo
Saber com quem a igreja está se comunicando é um primeiro passo para uma comunicação eficiente. Você quer dar avisos, mobilizar sua igreja ou levar uma mensagem para os que ainda não pertencem ao povo de Deus?
Identificar seu público estará totalmente ligado a o que e como o ministério irá se comunicar. Por isso, entenda qual o público com quem a igreja se comunica hoje.
4. Escolha a mensagem a comunicar
Agora que a igreja sabe com quem está falando, é hora de definir o que vai comunicar. Assim, se o ministério optou por falar aos participantes da igreja, avisos, exortações, meditações serão o foco.
No caso contrário do público ser pessoas que ainda estão longe do Evangelho, então convites, desafios, evangelismo deverão ocupar a comunicação. Ainda assim, esses conteúdos podem se modificar e ganhar novos direcionamentos. Isso acontece conforme o público se aproxima da igreja e desenvolve uma comunhão com Cristo.
5. Escolha a rede ou mídia social certa
É preciso selecionar o canal específico para cada público. Isso pela simples razão de que cada geração usa mais uma determinada rede social do que outra para se comunicar.
Por isso, lembre-se que algumas redes e mídias são preferidas das mulheres. Já outras dos mais velhos, e assim por diante. Como já definimos com quem o ministério quer se comunicar, agora é hora de se fazer presente nos ambientes nos quais seu público está presente.
6. Monitore os resultados
Feito isso, agora é monitorar! Faz parte da estratégia monitorar os resultados. O Facebook Analytics, por exemplo, é uma ótima ferramenta para começar, lá você vai descobrir quais as postagens mais curtidas e compartilhadas, quais cidades e países viram suas postagens, entre muitas coisas.
Mas, lembre-se, concentrar sua estratégia de comunicação apenas nas redes sociais, a igreja precisará disputar a atenção do público com uma série de outros perfis, enfrentará dificuldades para estabelecer uma comunicação sem ruídos, não conseguirá ter autonomia sobre a distribuição de conteúdo e ainda poderá ser prejudicada se a plataforma sair do ar. Isso acontece porque as redes sociais pertencem a grandes empresas, e não à igreja.
Diferente das redes sociais, os canais de comunicação próprios permitem total controle sobre a distribuição do conteúdo (como e a quem ele é entregue). Isso significa que a igreja não precisa se preocupar com fatores externos, como mudanças no algoritmo das redes sociais e instabilidades no servidor dessas plataformas.
Gostou do artigo? Inscreva-se em nossa newsletter para receber esse e outros conteúdos direto na sua caixa de e-mails.
