É melhor ter um aplicativo híbrido ou nativo? Essa dúvida é comum entre igrejas que pensam em desenvolver o próprio app. A escolha da tecnologia adequada é fundamental para que a aplicação entregue uma boa performance, ofereça segurança de dados e proporcione uma experiência agradável aos membros e visitantes.
Neste post vamos te explicar exatamente o que são aplicativos híbridos e nativos e esclarecer as principais diferenças entre as duas modalidades. Continue a leitura e descubra qual opção mais se adequa à realidade da sua igreja.
O que são aplicativos híbridos e nativos?
Aplicativos nativos são aqueles criados a partir de uma linguagem de programação específica para determinada plataforma, como Android ou iOS. Por “falar a mesma língua” que o sistema operacional do aparelho, esse tipo de app pode explorar com mais profundidade recursos como câmera, contatos, biblioteca de mídia etc.
Os aplicativos híbridos, por sua vez, são desenvolvidos com linguagens e ferramentas da web. Isso possibilita a utilização do mesmo código tanto para iOS quanto para Android, economizando tempo em seu desenvolvimento.
App híbrido vs nativo: entenda as diferenças
1. Desempenho
Aplicativos nativos oferecem estabilidade e desempenho superiores aos dos aplicativos híbridos. Isso porque, ao contrário dos primeiros, que se comunicam direto com o sistema operacional do aparelho, os últimos precisam de uma camada para conversão do código de tecnologia web para algo que o Android ou iOS entendam. Em alguns casos, eles são executados no navegador (browser) do celular e dependem de conexão à internet para funcionar.
Essa dependência afeta aspectos como tempo de inicialização (carregamento) e navegação entre telas, o que pode prejudicar a experiência do usuário final. Além disso, apps híbridos costumam consumir mais bateria e memória RAM, o que torna o celular mais lento e suscetível a travar.
2. Segurança
Como os aplicativos nativos são feitos exclusivamente para determinado sistema operacional, há menos possibilidade de haver falhas de segurança. Os aplicativos híbridos, por sua vez, são mais vulneráveis a ataques, já que as linguagens de código nas quais foram escritos (JavaScript e HTML) geralmente requerem menos habilidade para fazer adulterações ou engenharia reversa. Se o app for invadido, o invasor poderá usá-lo para interceptar dados pessoais do usuário ou mesmo infectar o aparelho com malware.
3. Comunicação com o sistema operacional do aparelho
Por serem desenvolvidos na mesma linguagem do software (Android ou iOS), os aplicativos nativos se comunicam de forma muito mais eficaz com o sistema operacional do aparelho. Essa compatibilidade facilita e aprofunda a integração com recursos como câmera, contatos e biblioteca de mídia, oferecendo uma melhor experiência para o usuário.
Além disso, a comunicação com o sistema operacional também representa uma vantagem em caso de necessidade de correções. Isso porque, como o app nativo funciona em uma plataforma específica, o desenvolvedor pode utilizar correções assim que estas forem liberadas pelo Google e pela Apple. O mesmo não ocorre com os aplicativos híbridos, já que a empresa responsável precisa atualizar a plataforma e depois disponibilizar para uso dos desenvolvedores.
4. Design
A interface dos sistemas Android e iOS difere significativamente. No Android, o retorno à tela anterior do app, por exemplo, acontece ao tocar no botão “voltar”, na barra inferior. Já no iOS, o mesmo ocorre a partir da barra de navegação superior ou do gesto “deslizar para a direita”.
Parece um detalhe simples, não? E de fato é. Mas simples não significa menos importante: quem usa o sistema já está acostumado com o layout das plataformas, e qualquer coisa “fora do lugar” pode afetar negativamente a experiência do usuário.
Como os aplicativos nativos são projetados especificamente para Android ou iOS, é possível seguir todas as diretrizes de design estipuladas pela plataforma em questão, o que garante fidelidade nos mínimos detalhes e torna a experiência do usuário mais intuitiva. As possibilidades de customização dos aplicativos híbridos, por outro lado, são restritas.
5. Tamanho
Algumas empresas criam aplicativos a partir da tecnologia React Native, que possibilita o desenvolvimento de aplicações mobile, tanto para Android quanto para iOS, utilizando apenas código Javascript. Trata-se de um recurso que, embora prático e capaz de atender ambas plataformas de software, não traz os mesmos benefícios da tecnologia verdadeiramente nativa.
Além das diretrizes de design, que não podem ser obedecidas por completo, o tamanho dos aplicativos feitos a partir de React Native é consideravelmente maior. Isso ocorre porque eles utilizam uma camada intermediária, chamada de bridge (ponte, em português), para realizar a conversão do código Javascript para um código que cada plataforma entenda. Além disso, otimizações comuns em aplicativos nativos para redução do tamanho do app não são tão triviais no React Native.
Para usuários com smartphones de entrada, apps pesados representam a perda de uma fatia considerável do armazenamento interno do aparelho. Se o tamanho do aplicativo da sua igreja for muito grande, é provável que essas pessoas sequer o baixem – ou então elas podem baixá-lo e desinstalá-lo pouco tempo depois, para dar lugar a aplicações mais prioritárias.
6. Custos
O custo para desenvolver um aplicativo nativo costuma ser mais elevado do que o custo para criar um app híbrido. Isso se deve ao trabalho minucioso da equipe de desenvolvedores, que constrói a aplicação conforme as diretrizes e especificações de cada sistema operacional.
Como escolher entre aplicativos híbridos e nativos?
Agora que você já conhece as principais diferenças entre os aplicativos híbridos e nativos, certamente percebeu que a escolha entre uma modalidade e outra dependerá dos objetivos da igreja e da experiência que ela quer oferecer aos membros e visitantes. Se a congregação está em busca de um app que entregue alta performance, tenha um tamanho leve e ofereça design e navegação intuitiva, os nativos se mostram a melhor opção.
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