A tecnologia abre uma série de portas para o aumento da interatividade na igreja. Embora não seja tão caloroso quanto o ambiente presencial, o ambiente digital têm linguagens e dinâmicas próprias que, se bem exploradas, podem torná-lo muito acolhedor e participativo. Pensando nisso, separamos seis formas de maximizar as interações na igreja online para proporcionar uma experiência mais agradável e trazer os membros e visitantes para perto da comunidade. 

1. Produzir conteúdos interativos

Conteúdos interativos, como o próprio nome já indica, são materiais dinâmicos que estimulam a participação do usuário. Além de favorecerem o engajamento do público com a igreja, conteúdos como quizzes, enquetes e games permitem coletar dados estratégicos sobre o comportamento digital dos usuários. 

Quando você publica um artigo, por exemplo, sabe quantas pessoas acessaram o texto, mas não tem como saber quantas pessoas o leram até o final. Com conteúdos interativos, por outro lado, você pode identificar visualizações, cliques e interações em cada elemento do material, avaliando, inclusive, os pontos responsáveis pela saída.

Conteúdos interativos também contribuem para a identificação de dores e necessidades. Digamos que você tenha publicado um quizz para testar os conhecimentos bíblicos dos membros da igreja. Cada resposta revelará informações importantes sobre eles, incluindo quais temas dominam e sobre quais assuntos têm dúvidas. Você pode usar esses inputs para identificar pontos de melhoria no ensino e oportunidades de estudo na escola bíblica dominical.

2. Permitir o envio de pedidos de oração

A tecnologia permite que a igreja interaja com a membresia ao longo de toda a semana, e não apenas nos dias de culto. Sem os recursos digitais, muitas pessoas precisariam esperar uma reunião de célula para fazer um pedido de oração aos líderes, por exemplo. Já por meio de um aplicativo é possível fazê-lo em qualquer lugar e a qualquer momento. 

Se a sua igreja não tem um app, uma alternativa é criar um formulário online para receber os pedidos. Você pode usar ferramentas como Google Forms e JotForm. Outra possibilidade é disponibilizar o inbox das redes sociais para o envio de solicitações. Neste caso, porém, será mais difícil filtrar os pedidos de oração dos demais recados. 

3. Oferecer novas possibilidades de doação

Muitas pessoas que assistem a cultos pela internet têm desejo de contribuir com a causa da igreja, mas não podem fazê-lo devido à falta de opções para doação online. Por isso, é muito importante que a igreja forneça aos membros e visitantes formas de entregar dízimos e ofertas a distância. 

Lembre-se de oferecer múltiplas opções de pagamento, como boleto, cartão de débito e Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. Vale ressaltar ainda que a doação deve ocorrer em um ambiente seguro, como site ou aplicativo, capaz de garantir a segurança dos dados bancários do contribuinte. 

Em um ambiente próprio e seguro, a igreja pode automatizar a contribuição financeira com doações recorrentes. Nessa modalidade, os membros informam o valor do dízimo ou oferta e selecionam uma data para o recolhimento da doação, o que diminui as chances de esquecimento e poupa tempo. O contribuinte ganha em praticidade; a igreja, em previsibilidade de receita. 

4. Segmentar a comunicação

Para que a igreja possa proporcionar interações de qualidade, não basta estabelecer contato constante com as pessoas. É preciso buscar ao máximo assegurar que os comunicados enviados serão bem aceitos por quem vai recebê-los. Nesse sentido, uma grande aliada é a estratégia de segmentação de mensagens.

Imagine, por exemplo, que uma pessoa solteira recebe um e-mail informando que as inscrições para o encontro de casais estão abertas. A mensagem certamente irá para a lixeira, concorda? É isso que acontece quando você não segmenta a comunicação: acaba enviando conteúdos desnecessários para os membros.

Ao personalizar o envio das mensagens, por outro lado, é possível criar vínculos mais efetivos com os destinatários, já que eles terão mais chances de se identificar com os conteúdos – e, consequentemente, de consumi-los. Para segmentar os comunicados, é fundamental que a igreja tenha um banco de dados digital com informações cadastrais que permitam a identificação e a segmentação da membresia.

5. Promover debates e rodas de conversa

Por que não aproveitar as discussões que estão em pauta na sociedade para promover debates e rodas de conversa? Ao fazê-lo, a igreja mostra que está aberta ao diálogo, tem a chance de conhecer melhor as opiniões dos membros e, o mais importante, pode se posicionar com clareza à luz da Palavra de Deus. No ambiente online, debates e rodas de conversa podem acontecer via videoconferência

6. Investir em um aplicativo

Dados do levantamento Digital 2020: Global Overview mostram que, de todo o tráfego da internet global, 53,3% ocorre via smartphones. No Brasil, onde 97% da população tem aparelho celular, esses dispositivos são parte quase que indissociável da vida pessoal, profissional e também espiritual das pessoas. 

Muitos consomem conteúdo cristão na internet, e a igreja deve se apropriar desse espaço para propagar o evangelho. Acontece que a web está repleta de distrações, o que dificulta a retenção da atenção das pessoas e, consequentemente, a solidificação da mensagem bíblica. É por isso, entre outras razões, que a igreja deve investir em um aplicativo.

Por serem ambientes próprios, apps são capazes de assegurar a entrega de conteúdo aos usuários e proporcionam uma comunicação mais próxima e eficaz com os membros. Com essa ferramenta, a congregação está apenas a um toque de distância e se faz presente na vida dos fiéis a todo momento e em qualquer lugar. 


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