Uma das maiores revoluções na comunicação da igreja tem sido a implantação das redes sociais. Agora é possível manter uma lista de contatos detalhada, mandar mensagens, compartilhar fotos, planejar pequenos eventos e convidar pessoas com muita facilidade. Mas é preciso se atentar aos possíveis erros cometidos pela igreja na comunicação.

Todos estes recursos podem trazer benefícios óbvios para tornar a comunicação da igreja mais relevante. Mesmo assim, não é incomum ver erros na hora de colocar o planejamento do uso das plataformas na prática. Sabemos que, atualmente, saber se comunicar também online é fundamental para o avanço do ministério.

Servir nas mídias da igreja não é uma tarefa fácil. Principalmente durante os avanços e mudanças que as plataformas e redes sociais têm enfrentado. Pensando nisso, nas próximas linhas, listamos 6 possíveis erros, e como solucioná-los, que sua igreja pode estar cometendo na comunicação.

Quais são os principais erros cometidos pela igreja na comunicação?

1. Poluir o perfil nas redes sociais

A constância é fundamental para que a membresia e os visitantes se engajem nos perfis das redes sociais da igreja. Mas, não saber dosar a quantidade de posts pode cansar e provocar o efeito contrário, desinteressando o público.

Planeje um cronograma que seja equilibrado. O ideal é que um perfil faça, no máximo, duas publicações por dia. Durante um espaçamento longo de tempo entre o primeiro e segundo post. Isso faz com que as pessoas criem um laço de identificação com a sua página sem cansá-las. Para complementar a comunicação diária, use e abuse dos novos recursos, como os stories e destaques no Instagram e Facebook.

2. Não adaptar e ter clareza de conteúdo

Lembre-se que a brevidade e a simplicidade devem predominar nos conteúdos e mensagens do ministério, por razões de eficácia. Com base nisso, tente criar uma mensagem envolvente que alcance o público.

Além disso, é preciso ter claro que cada rede social tem suas características tanto na forma de veicular as mensagens quanto no público que agrupam e na interação que ocorre. Facebook não é o mesmo que Twitter e não é o mesmo que Instagram.

Por isso, é fundamental que a igreja adapte seu conteúdo de acordo com a plataforma escolhida.

3. Não promover interação

Se as redes sociais se caracterizam por algo, é pela interação com o público. Portanto, é necessário que levemos em consideração esse processo de interação para que se possa alcançar novas vidas. 

Por isso, sempre responda comentários de publicações e também interações nas mensagens. É algo básico nas redes sociais e na vida em geral. Assim, a igreja passa uma imagem de atenção e proximidade ao seu público.

Seja constante. Muitas vezes, após um tempo de regularidade, a igreja não permanece investindo em conteúdos e relacionamento por meio das redes sociais, deixando o perfil paralisado. Isso não pode acontecer. O perfil da igreja deve estar ativo e atualizado. 

4. Não desenvolver uma estratégia 

Um erro comum é pensar que a presença nas redes não precisa de uma estratégia. É necessário, sobretudo, traçar um objetivo, pensar em um planejamento para programação do perfil da igreja. 

Tudo aquilo que a igreja publica nas redes sociais deve ter um objetivo, uma intenção clara. O que deseja que membresia e visitantes sintam ao ver as publicações? 

A existência de um objetivo concreto ajuda a definir os próximos passos e escolher uma direção. Além disso, facilita a gestão das métricas, os números que te podem auxiliar, mais tarde, a tomar decisões.

5. Não definir o público-alvo

Conhecer, compreender e acompanhar as pessoas que fazem parte de quem a igreja quer alcançar é o primeiro ponto para uma estratégia de sucesso.

A igreja precisa conhecer o perfil de seus seguidores para que possa concentrar os esforços na obtenção da sua atenção e promover o envolvimento dessas pessoas com o ministério.

A melhor forma de perceber é pesquisar da forma mais completa possível. Não apenas as suas idades, género, gostos principais mas também aspetos como:

  • Investigar quais são seus problemas
  • Descobrir seus desafios
  • Entender seus objetivo

Esse processo deve deixar de fora todas as ideias pré-concebidas do perfil da membresia e se colocar à disposição para descobrir, de fato, os pensamentos e desejos dessas pessoas.

6. Abusar de fotos de banco de imagens

Esse é um erro muito comum. O banco de imagens funciona como apoio de ilustração de posts e muitas vezes são usados pela correria do dia a dia da congregação. O problema é que usar apenas banco de imagens torna as ilustrações mais distantes e sem identificação. Afinal, essas pessoas não são os membros que fazem parte do ministério.

É natural que a membresia queira ver a vida real, querem ver a “cara” da igreja. Querem se ver também participando e sendo igreja. Isso fortalece a sensação de pertencimento e proximidade com o seu ministério. Por isso, torne parte do planejamento das redes sociais um cronograma de fotografia e artes próprias. Convoque um time para estar presentes em eventos e cultos para fotografar a adoração e busca das pessoas.

Assim, a igreja pode montar um banco de imagens próprio e tornar seu perfil ainda mais personalizado. Agora que aprendeu sobre os possíveis erros cometidos na comunicação da sua igreja, é hora de buscar ferramentas que auxiliem o ministério nesse processo. Quer saber como podemos te ajudar nisso? Fale com nossos especialistas e descubra como, através da tecnologia, a igreja pode expandir o Reino de maneira incrível.